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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Reformular "o que é o Autismo?"


O autismo, uma perturbação do desenvolvimento que se manifesta normalmente durante a infância, passou de uma doença quase desconhecida a um “surto” de diagnósticos. Motivo que está a levar a Associação Americana de Psiquiatria a reformular a definição de autismo e de outras patologias do mesmo espectro. A mudança deverá traduzir-se numa redução do número de diagnósticos – o que segundo os especialistas pode ser um passo positivo. Porém, a ser assim os apoios escolares que dependem deste diagnóstico também ficariam em causa.

Problemas na interacção social, atrasos no desenvolvimento da linguagem, comportamentos repetitivos e adesão inflexível a rotinas são apenas alguns dos pontos que actualmente fazem parte dos critérios de diagnóstico do autismo ou de outras patologias do mesmo espectro. Mas a variedade de sintomas e formas de manifestação são tão diversas que o autismo ou outras perturbações mais ligeiras, como a Síndrome de Asperger, esbarram em dois problemas: ou não são reconhecidos pelos médicos ou são diagnosticados sem haver um quadro clínico que o justifique.

As principais linhas orientadoras para a nova definição – que será concluída até final de 2012, no âmbito da quinta revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Perturbações Mentais, que serve de referência mundial – foram apresentadas na quinta-feira num encontro da Associação Médica da Islândia e passam por abolir a palavra “autismo” ou “Asperger”, falando-se só em “perturbações do espectro do autismo”, refere o New York Times.

O problema é que os critérios passam a ser mais apertados para separar o “pouco usual” de uma verdadeira “perturbação”, e as crianças têm obrigatoriamente de apresentar, por exemplo, dois comportamentos repetitivos (um dos estereótipos mais associados a este distúrbio mas que nem sempre estão presentes).

Contactada pelo PÚBLICO, a pedopsiquiatra portuguesa Áurea de Ataíde, explica que, na prática clínica, existe desde “há muito o conceito de ‘perturbações do espectro do autismo’”. Há também, prossegue a mesma médica, dificuldades em distinguir as várias perturbações, “principalmente quando se trata de crianças muito pequenas”. Por isso, a redefinição do conceito – que irá demorar um ano – poderá vir a facilitar a vida dos médicos.

Por outro lado, a especialista salienta que “a eterna dificuldade em Psiquiatria em estabelecer a linha entre o que é invulgar e o que é perturbação vem talvez ser acentuada pelo desaparecimento das diferentes categorias actualmente existentes, nomeadamente da Síndrome de Asperger, na qual se enquadram muitos dos casos em que as capacidades cognitivas, de linguagem e nível de funcionamento” são menos afectadas.

Áurea de Ataíde defende, assim, que o mais importante é uma aposta num diagnóstico precoce bem feito e com a colaboração de pais e educadores para, se necessário, se poder começar uma intervenção especializada, da qual “depende a evolução e o prognóstico das alterações”. Mas alerta, também, que o trabalho deve ser cauteloso: “Não podemos esquecer que pode ser muito grave para uma família a realização ‘leviana’ de um diagnóstico como este, que tem um peso emocional, familiar e social importantíssimo”.

Na sequência do encontro da Islândia, foi dado a conhecer um estudo da Universidade de Yale que estima que o número de pessoas que reúnem os critérios para um diagnóstico do espectro do autismo seja reduzido para metade, o que pode ter sérias implicações nos apoios sociais às famílias, em especial para as crianças em idade escolar. No caso concreto dos Estados Unidos, onde a maior parte da população depende de seguros privados de saúde, a mudança poderá ter impactos desastrosos nas famílias, que verão as suas apólices recusarem apoios a terapias de crianças com necessidades especiais mas sem o nome autismo. Actualmente, estima-se que naquele país uma em cada 100 crianças tem um diagnóstico do espectro do autismo. Catherine Lord, da Associação Americana de Psiquiatria, citada por diferentes jornais americanos, garantiu que o único objectivo é clarificar os casos e que ninguém deixará de ter ajudas.

Mais no Público online

domingo, 15 de janeiro de 2012

Jovens aspies vivem paixão

Um casal de jovens que sofre da Síndrome de Asperger, uma desordem neurológica na extremidade suave do espectro do autismo, se apaixonou e vive um relacionamento como o de outros jovens. A síndrome é caracterizada pelos problemas de socialização, mas que o casal lida bem, já que os dois são portadores de Síndrome de Asperger

Correio do Minho - Notícias



Notícia no Correio do Minho pelo Aniversário da AIA

Correio do Minho - Notícias

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Angariação de Fundos

Podem adquirir as entrada na secretaria da AIA.

2º ANIVERSÁRIO DA AIA

Agradecemos todos os que estiveram presentes ontem na nossa sede na breve cerimónia de comemoração do nosso 2º aniversário, bem como a todos os que não podendo estar físicamente, o estiveram em pensamento, como é o caso de muitos dos nossos amigos virtuais que nos enviaram mensagens de parabéns e votos de sucesso.
A AIA é um projecto de pessoas para pessoas que tem de ter apoio de outras pessoas, pelo que estamos gratos a todos que querem estar connosco.
Fica aqui uma foto do bolo que virtualmente partilhamos convosco. Deliciem-se
Gratos a todos

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Aniversário da AIA

A AIA faz

Anos no próximo dia 12.

Vem comemorar connosco.
Na nossa sede pelas 21:30.
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