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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A Dieta sem Glutén e Caséina é Ineficiente nos casos de Autismo?

Não é o que pensa Cláudia Marcelino no seu Blogue.
Leia o que pensa esta mãe do que foi publicado recentemente sobre as dietas Science Daily e o seu testemunho da importância da implementação da dieta e os resultados.

sábado, 26 de junho de 2010

Emprego e Mães com filhos com autismo

De acordo com um estudo de investigadores da Washington State University Vancouver, as mães de crianças com autismo têm a sua carreira desproporcionalmente afectada pelo facto de serem confrontadas com grandes exigências do seu tempo, inflexibilidade no local de trabalho e aumento dos custos terapêuticos.
O estudo, baseado num acompanhamento a 362 famílias de Washington e Oregon, constatou que um pouco mais de metade das mulheres trabalhavam algumas horas de forma a colmatar as necessidades dos filhos e 3 em 5 não tinham emprego por causa dos filhos com autismo. Para tomar conta dos filhos, ¼ pediram licença sem vencimento, número próximo dos que não foram promovidos. Perto de 60% tiveram problemas financeiros no ano transacto.
“Descobrimos que os efeitos negativos estão concentrados na mãe” escreveuu Dana Baker, autora da pesquisa em conjunto com Laurie Drapel, num artigo publicado este mês no Social Science Journal.

Mais no Science Daily

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Vitamina D e Autismo

Um artigo científico americano pergunta: «E se a deficiência de vitamina D for a causa do Autismo?»
Como pode uma deficiência de vitamina D durante a gravidez causar autismo, uma doença genética? De facto, cinco investigadores de Harvard, liderados pelo Dr. Dennis Kinney, recentemente aprovaram e posteriormente modificaram a teoria da Vitamina D e Autismo.
Recentemente, o Dr. Darryk Eyles, da Universidade de Queensland, juntou o seu nome à crescente lista de cientistas que concordam que a deficiência de vitamina d desempenha um papel importante no autismo.
Num artigo da revista Acta Paediatrica, sem dúvida a revista de pediatria mais lida no mundo, o Dr. Eyles enalteceu a teoria da vitamina D e autismo como sendo "parcimoniosa" com os estudos em animais que ele conduziu ao longo da última década.
Nos últimos 15 anos, os geneticistas tentaram e falharam na procura de uma estrutura genética anormal comum no autismo. O que eles encontraram foram evidências de danos genéticos; O código genético não está devidamente regulado no autismo, com múltiplos genes sem expressão, talvez devido a problemas ambientais. Como o Dr. Kinney afirma, o mecanismo de acção da vitamina D é a protecção do genoma que directamente regula mais de 1000 genes humanos.
A confirmar-se esta teoria, pode haver prevenção para o autismo com a tomada de adequadas doses diárias de vitamina D durante a gravidez. Importante também salientar que os mecanismo de acção da vitamina D tem implicação no tratamento de crianças com autismo.
Este mês a Acta Paedriatica pubica um artigo do Dr Cannel, de acesso livre. No artigo, o Dr. Canell comenta as evidências da relação da vitamina D com o autismo, incluindo evidências posteriores ai seu primeiro artigo de 2007.

Artigo, bem como notícias do Dr. John Cannel em Vitamina D Council

quarta-feira, 23 de junho de 2010

3ª Edição do Modelo de Desenvolvimento do Programa Son Rise

O modelo Son Rise ajuda os pais e cuidadores de crianças com autismo e perturbações do espectro autista com:
1 . Medir e formular uma referência clara das capacidades sociais da criança, através da utilização de um guia de avaliação do modelo.
2 . Criar um currículo social para eles através de uma série de passos e exemplos.

A actualização da 3ª edição do modelo inclui mais análises detalhadas de habilidades sociais peculiares tais como: Função de contacto ocular, Função comunicação verbal, Mostrar expressões, Tipos de actividades interactivas, Amizade com os pares e Lidar com estímulos sensoriais.

Mais sobre Son Rise aqui

sábado, 19 de junho de 2010

Intervenção Precoce é a resposta ao Autismo

O “Autism Workforce Initiative” é um projecto piloto criado por especialistas do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Oklahoma (Estados Unidos), e tem por objectivo a detecçao precoce do autismo bem como uma intervenção intensiva baseado num programa denominado “Early Foundations”.

O programa visa responder às necessidades da criança, da família e dos médicos. Por tal tem componentes tais como um programa de formação para médicos e um programa de intervenção precoce para crianças com suspeita de perturbações do espectro autista. Este último é composto por 17 horas semanais de terapia com ajuda em actividades de brincar em grupo, aprendizagem intensiva com técnicas comportamentais, visitas semanais a casa e uma vez por mês uma noite de trabalho com os pais.

Mais notícia aqui

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Competências para uma vida com Autismo


«Competências para uma vida com autismo: Desde a comunicação e segurança até à auto estima e mais – 10 competências essenciais que a sua criança precisa e merece para aprender.»
Professor: ” Quais são os teus maiores sonhos em relação ao teu futuro?”
Jeremy: “Eu quero ter a minha própria casa com companheiros, bons amigos, um emprego divertido e ir aprendendo.”
Professor: “Quais são os teus maiores receios acerca do teu futuro?”
Jeremy; “Que não tenha dinheiro suficiente.”
Professor: “Que barreiras podem aparecer no cumprimento dos teus objectivos?”
Jeremy:” Preciso de bons ajudantes. Preciso de pessoas que respeitem a minha inteligência.”
Jeremy tem 19 anos de idade. Nos últimos anos ao preparar, no que considerava melhor, o seu filho para a idade adulta, Chantal Sicile-Kira questionava-se o que poderia, ou deveria, ter sido feito de forma diferente quando ele era mais novo.
«Isto levou-me a pensar: O que é que os adultos com perturbações do espectro autístico acham que é o factor mais importante na sua vida quando estão a crescer? O que é que teve mais impacto na sua vida adulta com reSpeito à forma como foram tratados e ensinados em criança? Que conselho têm eles para dar para melhor ajudarmos as crianças de agora? Decidi procurar. Entrevistei uma quantidade enorme de pessoas – algumas consideradas pelos padrões neurotípicos «menos capazes», «mais capazes» e os do meio; alguns foram diagnosticados em crianças; outros foram diagnosticados em adultos.
O livro é o resultado de conversas e e-mails. Embora algumas áreas que abordo pareçam à primeira vista óbvias, muitas conversas deram-me o “porque?” dos desafios enfrentados, o que levou a discussões sobre o que era, ou não, útil para eles. Independentemente das diferenças nos seus níveis de percepção, as seguintes 10 áreas de competência são as mais importantes para todos.
Processamento sensorial; Comunicação; Segurança; Auto estima; Seguir os seus interesses; Auto regulação; Independência; Relações sociais; Respeito pelos seus direitos; Ganhar a vida.»

Mais na página de Chantal

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Fertilização In Vitro e Autismo

Investigação aponta para uma ligação entre a fertilização in vitro e casos moderados de autismo.
De acordo com a pesquisa do “Autism Center do Assaf Harofeh Medical Center” em Israel, 10,5% de 461 crianças diagnosticadas com perturbações do espectro autista (PEA) foram concebidas usando a fertilização in vitro, um número superior á prevalência de casos de PEA em Israel que se situa nos 3,5%. As causas ainda não estão completamente esclarecidas.
“Muitos casais com problemas de infertilidade escolhem este método e precisam de saber se existe um risco de autismo” disse a Dr. Zachor.

Mais em Medical News Today

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Descobertos novos genes raros do autismo

Novos genes de susceptibilidade para o autismo e variantes raras do genoma foram identificados em doentes autistas, muitos deles encontrados apenas no indivíduo e não nos pais. Os resultados constam de um estudo internacional, em que Portugal participa.

É o maior estudo jamais realizado sobre autismo e envolve cerca de mil doentes com perturbações do espectro do autismo, entre eles cerca de 300 crianças portuguesas que são seguidas no Hospital Pediátrico de Coimbra. Os novos resultados do Autism Genome Project (AGP), consórcio internacional criado em 2002 e constituído por 120 cientistas provenientes de 11 países, entre os quais Portugal, são hoje publicados na revista científica "Nature". E abrem a possibilidade de, no futuro, poder haver um diagnóstico precoce molecular do autismo.

Num "futuro longínquo", o que estes resultados podem vir a permitir é que passe a existir um teste molecular que permita fazer um diagnóstico mais precoce do autismo, visto que actualmente o único diagnóstico que existe é comportamental. Por norma, os pais têm de esperar até aos dois/três anos para terem a certeza de que os comportamentos dos filhos correspondem a um diagnóstico de autismo.

Artigo aqui (Nature)
Notícia aqui (Jornal Notícias)
Notícia aqui (Diário Notícias)
Notícia aqui (Science Daily)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Dra. Temple Grandin distinguida.


A Dra. Temple Grandin foi distinguida num jantar de angariação de fundos da “Mosaic School”, que é uma escola privada que atende crianças com autismo dos 5 aos 21 anos.
Nesse jantar a Dra Grandin partilhou a sua história e transmitiu aos presentes (muitos deles familiares de pessoas com autismo) a importância da intervenção precoce. “Tempo e qualidade são as chaves. Há necessidade de, numa base regular, ter tempo suficiente de trabalho de um-para-um com um bom profissional de forma a que a criança alcance o seu potencial e trabalhe as suas áreas fortes.”
Mais aqui

domingo, 6 de junho de 2010

Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF)

No Público online 6/6/2010

Estudo da Universidade do Minho conclui que a Classificação Internacional de Funcionalidade prejudica alunos e não deveria ser usada nas escolas.

Notícia completa aqui

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Pegada Química do Autismo

A identificação de características metabólicas associados ao autismo abre a possibilidade de desenvolver uma simples análise à urina para um diagnóstico precoce.

Artigo aqui