DESTAQUE

- - - Reunião de partilha de Pais no dia 6/9 - - - Formação "Qualificar para Intervir" com Curso de "Direito à Igualdade e Não Discriminação" 2/9

sábado, 31 de julho de 2010

Pais e Autismo


“Pais e Autismo” é um livro com um programa global de exercícios práticos para os pais trabalharem com os seus filhos autistas que fornece ferramentas e formas de desenvolver saudações, abraços, beijos e jogos de interacção. Tem também estratégias específicas para reduzir algumas rotinas perigosas, ajudar a melhorar as relações familiares e a eliciar a comunicação verbal.
O programa é denominado DAT (Discrete Affectionate Trials – Ensaios discretos e carinhosos) e usa estratégias combinadas de ABA e de DIR-Floortime comprovadas para levar a uma ligação do pai com o filho.
Página do livro aqui

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Aprendizagem dos autistas: Implicitamente óptima


Base de partida
Embora as pessoas autistas tenham mostrado várias deficiências na aprendizagem e nas tarefas de memória, estudos recentes mostram resultados mistos sobre o aprendizado implícito das pessoas com Perturbações do Espectro Autista. A capacidade de aprendizagem implícita, com suas propriedades inconsciente e estatística,é subjacente não só às capacidades motoras mas também as habilidades cognitivas e sociais, e, portanto, desempenha um papel importante desde a infância até a velhice.

Metodologia / principais descobertas
Nós investigamos a sequencia implícita probabilística de aprendizagem e asua consolidação nas Perurbações do Espectro Autista (PEA). Três grupos de crianças participaram: 13 com alto grau de funcionamento de PEA, 14 como control pareados por idade, 13 como controlo pareados por QI. Todos foram testados na série alternada Tempo de Reação de Tarefas (ASRT), tornando-se possível separar a aprendizagem de competências gerais de aprendizagem da aprendizagem com sequencia específica. A tarefa ASRT foi repetida após 16 horas. Descobrimos que os grupos de controlo e e as crianças com PEA mostraram, na fase de aprendizagem, habilidade gerais e aprendizagem de sequência específica semelhantes. A consolidação de competências gerais de aprendizagem e a aprendizagem com sequencia específica também estavam intactas no grupo de PEA em relação aos grupos de controlo.

Conclusões/significancia
Estes resultados sugerem que as crianças autistas podem usar os efeitos / resultados de aprendizagem implícita, não apenas por um curto período, mas também por um longo paríodo de tempo. Usando estes resultados, os terapeutas podem projetar mais eficazes programas de educação e de reabilitação.

Artigo completo aqui

quinta-feira, 29 de julho de 2010

EPILEPSIA


Nove em cada dez professores podem pôr alunos com epilepsia em perigo porque actuam de forma errada

Nove em cada dez professores podem pôr em perigo um aluno com epilepsia, já que acreditam no mito que defende que se deve colocar um objecto na boca durante um ataque para evitar que enrolem a língua.
Esta é uma das conclusões do primeiro estudo sobre Epilepsia nas Escolas Portuguesas, levado a cabo durante o último ano lectivo pela EPI – Associação Portuguesa de Familiares, Amigos e Pessoas com Epilepsia e a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE).De acordo com a investigação hoje divulgada à agência Lusa, cerca de 77 por cento dos professores têm dificuldade em gerir uma situação de epilepsia na turma. Se, por um lado, a maioria dos inquiridos identificou correctamente que se deve ficar com a pessoa durante e após a crise, a verdade é que o mito do enrolar a língua se mantém: 93,4 por cento defendeu erradamente que se deve colocar algo na boca durante um ataque, o que pode “provocar situações de risco para o doente” como asfixia ou dentes partidos.Apesar deste perigo, 90 por cento dos inquiridos sabia que se deve remover objectos que possam ferir a pessoa, 79 por cento lembrava-se que se deve deitar a pessoa em posição lateral de segurança e 83,9 por cento tinha consciência de que se deve controlar o tempo de duração da crise.Questionados também sobre o impacto da epilepsia nas actividades educativas, desportivas e lazer, perto de um terço dos participantes acredita erroneamente que a criança não deve exercitar-se muito e que se deve desculpabilizar o seu comportamento.Apenas pouco mais de metade dos inquiridos disse já ter tido acesso a informação sobre epilepsia, contra 45,2 por cento que assumiu não ter. Perante estes resultados, a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE) e a EPI decidiriam dinamizar mais acções de divulgação e formação em escolas que pretendam facilitar a integração na escola de crianças com epilepsia. O estudo agora divulgado foi desenvolvido durante o ano lectivo 2009/10 e faz parte do Programa Escola Amiga EPI, um projecto nacional que pretende dotar as escolas de ensino regular, bem como as de Ensino Especial e Instituições/ATL de condições adequadas para integrar os alunos com epilepsia. Os participantes do estudo foram Professores, Educadores, Terapeutas e Auxiliares de Educação e também crianças da turma do aluno com epilepsia.Em Portugal estão diagnosticados cerca de 70 mil pessoas com epilepsia e estima-se que surjam anualmente cerca de 4000 novos casos, na sua maioria crianças e adolescentes.

Notícia no Público

Nota: A epilepsia é uma das comorbidades presente em carca de 20 a 30% dos casos de autismo

Rede Jurídica de Autismo (UK)


A National Autistic Society (NAS) do Reino Unido enfatizou a sua campanha legal, com o lançamento do “ Autism Legal Network” (Rede Jurídica de Autismo) e um apelo para serem apresentados os casos com potencial para mudar a lei para o meio milhão de pessoas com autismo no Reino Unido.

Mark Lever, director executivo da NAS, disse: "O NAS está a evoluir. No ano passado tivemos sucesso ao ver aprovado o Autism Act. No entanto, a campanha no actual clima económico e político vai ser mais difícil. O “Autismo Legal Network” irá desempenhar um papel fundamental e estratégico para o nosso sucesso futuro. Defender os direitos das pessoas com autismo através dos tribunais vai aumentar drasticamente o alcance e o impacto da nossa campanha. Nós iremos trabalhar com advogados para tentar estabelecer precedentes legais e criar uma mudança real e duradoura para pessoas com esta séria condição, incapacitente e para toda a vida. "

Em particular, a NAS está a apelar para os casos que visam a combater a falta de ajuda devastador para a mais de 70% das crianças com autismo, que também têm um problema de saúde mental. O apelo vem depois da campanha de caridade “You Need To Know “, que descobriu que os serviços de saúde mental não presta ajuda a cerca dois terços das crianças com a doença.

O Autism Legal Network baseia-se no sucesso da campanha legal da NAS, iniciada com o caso do alto nível de Gary McKinnon e a intervenção no Supremo Tribunal Federal no início deste mês, no caso A. Versus Essex. Este último foi bem sucedido ao estabelecer um precedente legal sobre o direito à educação para todas as crianças com deficiência. Como resultado, os concelhos que deixarem uma criança com autismo sem qualquer educação correm o risco de vir a ser processados por um juiz por violação dos direitos humanos da criança.

Notícia aqui

sábado, 24 de julho de 2010

SÍNDROME DO X FRÁGIL


Descobertas de investigações que podem apontar para potencias novos tratamentos do Síndrome X frágil vão ser apresentadas numa conferência internacional por cerca de 200 oradores a cerca de 1.000 pessoas entre familiares de portadores e profissionais.
O X frágil é normalmente conhecido pelo facto de um único gene ser causador de sintomas de perturbações do espectro autista e estima-se que afecta cerca de 100.000 americanos.
Estima-se também que cerca de 1.000.000 de americanos são portadores desta mutação com o risco de a transferir para os seus filhos.
“O maior benefício de efectuar esta conferência é a oportunidade de comunicar com outras famílias, sentirem-se apoiadas, aprenderem novas técnicas, intervenções comportamentais e novas abordagens, e descobrir as últimas pesquisas que irão ser partilhadas pelos mais reputados investigadores do X Frágil, médicos, educadores e psicólogos” disse Linda Sorensen, directora associada da Fundação.
A Conferência Internacional, que se realiza bianualmente, vai incluir a celebração do dia nacional de consciêncialização do X Frágil (22/7),


Nota:
O Síndrome de X Frágil pode causar sintomas de autismo ou perturbações do espectro autista (PEA), embora nem todas as crianças com X Frágil tenham autismo ou PEA. É detectado por um teste genético.
Factos:
Somente em 2 a 6% das crianças diagnosticadas com autismo, a causa é uma mutação X Frágil

Aproximadamente cerca de 1/3 das crianças diagnosticadas com X Frágil têm algum grau de autismo.

O síndrome X Frágil é a forma mais comum de o autismo ser provocado por um gene.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Autismo e Aparelho Digestivo




Uma nova pesquisa levada a cabo pela Enzymedica e a Enzyma Research Group (ERG), faz a ligação do autismo a problemas de digestão, sugerindo modificações nas dietas e nos suplementos dietéticos como ferramentas para as famílias que se deparam com o diagnóstico.
Embora o autismo seja considerado uma perturbação neurológica, esta nova pesquisa lembra-nos que as crianças com autismo enfrentam desafios de saúde adicionais, inclusive 80% delas apresentam problemas digestivos, sensibilidade ou inflamação intestinal.
O nosso corpo necessita de enzimas para processar a digestão e transformar a comida em energia,Muitas das crianças tem falta dessas enzimas as quais tem um papel importante no desenvolvimento de doenças.
Os investigadores encontraram uma relação estatística significativa em que 80% das crianças autistas possuem distúrbios digestivos relacionados a certos tipos de alimentos, com os produtos lácteos no topo da lista. 57% disseram que leite é o culpado, e de trigo foi o segundo na linha, com 43%.
“Muitas crianças do espectro autista são incapazes de comer uma quantidade suficiente de produtos crus e não processados”, diz Kristin Gonzales, directora da Enzymedica e mãe de um filho autista. “É lamentável, porque esses alimentos saudáveisnaturalmente contém as enzimas e micronutrientes necessários para apoiar um intestino saudável e ajuda a digestão.”
“ Se lhe der oportunidade, o meu filho alimentar-se-ia de snacks processados, bolachas, “chicken nuggets” e batatas fritas” diz ainda Gonzales. “ aprendi a mantê-lo afastado desse tipo de alimentação e adicionei enzimas à sua dieta. O seu comportamento melhorou, a sua atenção ficou mais focada e as reacções digestivas desapareceram.”
“Tomar um suplemento diário de enzimas cria as fundações para um processo digestivo saudável ” diz Ellen Cutter que atende pacientes com alegias e problemas digestivos. “Um produto contendo uma variedade das várias enzimas é considerado uma ajuda ideal à digestão.”
Um estudo de 2009 da Pediatrics descreve um gene (MET) que está associado ao desenvolvimento cerebral e reparação do sistema gastrointestinal, O estudo indicava que uma variação genática pode contribuir para o risco de perturbações do espectro autista o que inclui disfunções gastrointestinais.
Notícia completa aqui.
Uma entrevista com Kristin Gonzales aqui

quarta-feira, 21 de julho de 2010

LENA


Nova tecnologia revela uma assinatura vocal única no autismo
O LENA (Language Environmente Analysis – Análise da envolvente da linguagem) é uma tecnologia de análise vocal que processa as gravações de voz de bebés e crianças e posterirmente faz a análise acústica das mesmas, e que mostrou, com uma de eficácia de 86%, que as pré verbalizações de crianças com perturbações do espectro autista de crianças muito novas é distinta das crianças com desenvolvimento normal
O LENA também diferencia o desenvolvimento típico de uma criança e da criança com autismo das crianças que têm atraso no desenvolvimento da linguagem.
“Um grande número de estudos já tinham sugerido que as crianças com autismo tem distintas assinaturas vocais, mas até agora nãofoi possível utilizar este conhecimento em aplicações clínicas por causa da falta de tecnologia de medição” disse Steven Warren professor de Ciência Comportamental aplicada na Universidade do Kansas, que participa neste projecto liderado pelo Prof. Oller, perito em Audiologia e Patologia da Linguagem na Universidade de Menfins.
Uma vez que a análise não é baseada em palavras mas sim em sons emitidos, a tecnologia pode potencialmente vir a ser usada por pediatras na análise de evidências de autismo e encaminhar a criança para um diagnóstico completo.
A investigação já vem desde 2006 e as gravações foram feitas pelos pais quer em casa quer am ambientes naturais da criança. Posteriormente os pais indicaram os diagnósticos que as crianças tiveram quer de autismo quer de atraso na linguagem.O LENA pode ajudar os pais a continuar a terapia da fala em casa e atestar os resultados. Warrem diz : “Neste sentido, o LENA funciona tal como um pedómetro mede o exercício realizado a andar.”
Artigo completo aqui

Problemas alimentares em crianças com PEA



As crianças com perturbações do espectro do autismo (PEA) podem demonstrar problemas de alimentação como a recusa alimentar e preferências alimentares reduzidas desde a infância, mas o consumo de energia e o crescimento não são afectados.
No estudo, "Alimentação sintomas, padrões alimentares e de crescimento de crianças com PEA", publicado na edição impressa de Agosto da Pediatrics (publicado on-line 19 de Julho), a alimentação e hábitos alimentares de 79 crianças com PEA foram comparados com 12.901 de controlo.
As crianças com PEA eram frequentemente descritas pelos pais como "lentos e commer” e mostraram uma tardia introdução de sólidos, somente a partir de 5 meses. Aos 15 meses, o grupo PEA tinha uma dieta menos variada, e pelos 54 meses, 8 por cento haviam adoptado uma dieta especial para a "alergia". Em comparação com o grupo controle, as crianças com PEA comeram poucos vegetais, saladas e frutas frescas, por outro lado também consumiram menos doces e bebidas carbonatadas.

Os autores do estudo determinaram que, embora as crianças com PEA consumissem menos de algumas vitaminas e aceitassem um número mais limitado de diferentes alimentos, a sua ingestão de carboidratos, proteínas, gorduras e energia total foram semelhantes às crianças de controlo. Nenhuma diferença significativa foi aparente em peso, altura, índice de massa corpórea acima dos 7 anos de idade.

Fonte:
Academia Americana de Pediatria

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Desenvolvimento da Linguagem e Detecção do Autismo


A Universidade de Calgary está a levar a cabo uma pesquisa de forma a melhor conhecer o desenvolvimento da linguagem em crianças com risco de ter perturbações do espectro autista (PEA).
Estamos interessados nas relações entre e dentro de dois factores de atenção social, atenção conjunta e a atenção à fala, relacionados com o desenvolvimento da linguagem
As crianças com PEA tipicamente têm dificuldades no desenvolvimento e uso da linguagem. Aproximadamente metade da população autista falha no desenvolvimento da linguagem, e quando a liguagem se desenvolve, os indivíduos autistas falham muitas vezes na utilização da linguagem funcionalmente.
O objectivo será o de obter marcadores que ajudem os médicos e famílias na detecção precoce de autismo

Acesso ao laboratório

terça-feira, 13 de julho de 2010

Autistas também têm capacidade de jogar


No JN online


Portuguesa é a primeira doutorada em Educação Especial
Por Alexandra Serodio
Após seis anos de investigação, Ana Saldanha conseguiu criar um instrumento único que permite avaliar a capacidade de jogo das crianças com autismo. A descoberta valeu-lhe nota máxima com distinção e torna-a na única portuguesa doutorada em Educação Especial.

Aos 30 anos, a maioria dos quais agarrados a livros, Ana ostenta um sorriso rasgado e não esconde o orgulho do trabalho realizado. Ontem, segunda-feira, na Universidade da Extremadura, pólo de Badajoz, defendeu durante cinco horas a tese “O Jogo em Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA): Desenvolvimento de um Instrumento de Avaliação”.
“Este é o fruto de alguns anos de investigação na área do Autismo” assegura Ana, revelando que a tese “surge pela carência de métodos/provas de Avaliação do Jogo Simbólico em Crianças Autistas”. A investigadora acredita e provou que “as crianças com autismo têm capacidade de jogo” apesar de “alguns autores discordarem”.
“Tanto para as crianças com incapacidade como os que não contam com ela, têm direito ao jogo e ao acesso aos brinquedos” explica Ana, admitindo que “os primeiros encontram sérias dificuldades para poder usar muitos dos jogos e brinquedos do mercado”.
Para a recém doutorada, o jogo “permite desenvolver a própria capacidade física e mental, sendo uma fonte de auto afirmação, satisfação e prazer”. O jogar “significa ser activo e preparar-se para a vida adulta”, afiança.
Depois do trabalho desenvolvido com 45 crianças espanholas, o novo instrumento de avaliação de Ana Saldanha permitiu demonstrar que “as crianças com TEA têm capacidade para poder desenvolver o jogo simbólico”, e ainda “comprovar que nesse jogo podem identificar-se dimensões que fazem referência a diferentes habilidades intelectuais específicas”.
A investigadora lembra que “o autismo é uma síndrome que ultimamente tem tido um maior enfoque de investigação”, devido ao facto de “actualmente, surgirem nas escolas e nos centros educativos uma quantidade considerável de crianças com esta perturbação”. Mesmo assim, realça “deparamo-nos no dia-a-dia com uma grande dúvida no diagnóstico diferencial, entre autismo e nomeadamente o atraso mental”.
Durante a investigação dividida entre Portugal e o país que escolheu para estudar, Espanha, Ana percebeu de imediato as grandes diferentes existentes. “Em Espanha trabalha-se em equipa. Os médicos, pediatras, psicólogos e outros especialistas trabalham em conjunto em prol da pessoa e isso não se vê em Portugal”, realça, assegurando que no caso do autismo “é importantíssimo este tipo de união entre todos”.
Defendendo que “a intervenção precoce é fundamental para o futuro das crianças com autismo”, Ana assegura que uma pessoa com autismo “pode ter qualidade de vida e até trabalhar”, basta para isso que “seja ajudada e estimulada”. Reforçando a necessidade de distinguir “autismo de doença mental”, a investigadora acredita que o instrumento de trabalho que desenvolveu permitirá dar mais felicidade aos autistas.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

«Ligação ao Autismo: Documento (Blueprint) para o apoio ao longo da Vida»


É este o título de um documento que a “Autism New Jersey” pôs a circular em Nova Jersey (USA), onde existem cerca de 80 000 pessoas que convivem com o autismo. O documento é o resultado de mais de 500 entrevistas com o objectivo de determinar os melhores caminhos que sirvam e respondam às necessidades das pessoas com autismo, suas famílias e profissionais que os apoiam.
Quando os pais recebem a notícia do diagnóstico desesperam informação e respostas às suas questões. Por tal, o documento tem por objectivo ajudar as pessoas com autismo a levar uma vida cheia e produtiva desde acriança até adulto. Visa também identificar objectivos críticos e actividades que melhorem a qualidade de vida das pessoas com perturbações do espectro autista.
Quanto mais pessoas souberem, mais rapidamente poderá ser criada uma sociedade que nos compreenda e ajude.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Filme Biográfico de Temple Grandin nomeado para 15 Emmy's


O filme da HBO “Temple Grandin”, uma biografia desta famosa autista baseado no livro “Thinking in pictures – My life with Autism” foi nomeado para 15 categorias destas estatuetas.

Notícia completa aqui

Veja o trailer aqui

Página web de Temple Grandin

quinta-feira, 8 de julho de 2010

KM - 391


Um novo medicamento para tratamento das Perturbações do Espectro do Autismo, km-391, foi anunciado pela empresa Cellceutix que visa actuar ”sobre a falta de serotonina neonatal e a reduzida plasticidade do cérebro, que são as principais características observadas no autismo”.
O CEO da empresa, George Evans, referiu que o “autismo é uma condição em existe perda de certas funções cerebrais, as quais levam a problemas de comportamento, A actual investigação científica direcciona-nos para alguns aspectos. O primeira aspecto é a plasticidade do tecido cerebral, o segundo aspecto são as ligações nervosas no cérebro, e a terceira coisa é a produção uniforme de serotonina, que em conjunto tem um impacto significativo na evolução e grau de severidade do autismo em qualquer indívíduo em particular.”
A FDA (Food and Drugs Administration – USA) ainda não aprovou nenhum medicamento para o autismo e a Cellceutix espera vir a ser a primeira companhia a ver um medicamento aprovado que altere para sempre o rosto das perturbações do espectro do autismo,

Notícia completa aqui

Medicamento Misoprostol e Autismo


Um estudo da Universidade de York mostrou pela primeira vez como o medicamento misoprostol, que tem sido ligado a efeitos no neurodesenvolvimento associados ao autismo, interfere com as funções das células neuronais.
Estudos clínicos anteriores tinham mostrado a associação entre o misoprostol e severos defeitos neurodesenvolvamentais incluíndo sintomas de autismo, Os estudos focavam-se em ocorrências no Brasil em que as mulheres usavam o medicamento no início da gravidez em tentativas mal sucedidas de abortar.
“O nosso estudo mostra que o misoprostol interfere no processo [ de comunicação entre células] aumentando o nível de cálcio nas extensões neuronais, o que reduz o comprimento dessas extensões. Tal não permite que as células comuniquem entre si.” afirmou Dorota Crawford.

Notícia completa aqui

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mãe monta uma escola para o seu filho autista


Imagine-se a viver com uma criança com autismo. Agora imagine lutar com unhas e dentes para lhe conseguir um lugar na escola.
Foi isto o que Suzanne Buckner teve de fazer após a exclusão escolar do seu filho de nove anos de uma escola Inglesa.
Mas ela não desistiu da sua educação; Em vez disso ela montou uma escola e contratou um professor especialista para o ajudar.
“O Freddy começou numa escola privada”, diz Suzanne. “Lá faziam-lhe coisas encantadoras como colocá-no no meio dos amigos de forma a que estes pudessem dizer-lhe porque não gostavam dele. Era uma luta para ele entrar no carro depois de andar por cima de uma máquina de lavar industrial, ou de vidro partido. Ele começou a detester a escola e tudo o que ela representava.
Acabamos por ir parar à escola primária local, que foi seleccionda por ter uma base ética Cristã. Mais uma vez, em poucas semanas, Freddie ficava numa mesa sozinho, começamos então a receber telefonemas e ele foi permanentemente excluído depois do meio dia.”
Deste modo Suzanne criou uma escola em Outubro de 2008. Freddie é ainda o único aluno da escola apesar de ser um local registado e inspeccionado. A escola está aberta a todas as crianças com autismo.

Leia a notícia completa aqui

terça-feira, 6 de julho de 2010

“Hormona do Aconchego /Abraço (oxitocina)” pode ajudar Autismo


O psiquiatra americano Thomas Insel revelou que a hormona oxitocina pode ajudar as pessoas com autismo nas suas relações sociais. Embora não seja uma cura para a condição de autista, pode no entanto dinamizar a “inteligência social” e tornar as interacções diárias mais fáceis.
A oxitocina melhora o comportamento social das pessoas com autismo de alto funcionamento e síndrome de Asperger, tal como um estudo francês recente demonstrou.
Depois de inalarem oxitocina, os voluntários mostram mais atenção às caras das outras pessoas num jogo de “passar a bola” e atendem os mais cooperantes no jogo; anteriormente passavam a bola indiscriminadamente .
A confirmar-se a ligação entre autismo e os genes receptores de oxitocina, pode ser demonstrada a explicação porque pessoas com autismo têm uma alta insteligência geral mas dificuldades nas interacções sociais básicas.

Notícia completa na myfoxboston

sábado, 3 de julho de 2010

DL 3/2008

«A maioria das escolas está a aplicar bem a lei da educação especial que entrou em vigor em 2008 e que definiu que os alunos com necessidades educativas especiais passam a ser sinalizados recorrendo à Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). A conclusão resulta da primeira avaliação externa que foi feita a esta reforma, a pedido do Ministério da Educação, cujos dados preliminares foram apresentados ontem. Mas, como esta classificação não se baseia só nas doenças e tem em consideração outros factores, há vários alunos que ficam de fora mas que precisam de apoio. É com estes estudantes que os estabelecimentos de ensino estão a ter mais dificuldades.»


Leia no Público
Leia no JN

quinta-feira, 1 de julho de 2010

VITAMINA D

Existem 3 formas de os adultos obterem os níveis adequados de vitamina D:
1 – Exposição regular do corpo ao sol do meio dia no máximo de tempo possível (sem queimar), nos fins da Primavera, Verão e Outono.
2 – Utilizar regularmente um solário (evitar queimadelas) nos meses mais frios.
3 - Tomar 5.000 UI de Vitamina D por dia ao longo der 2-3 meses, em seguida fazer uma análise ao sangue (25-D hydroxyvitamin D teste). Ajustar a sua dosagem para que os níveis no sangue estejam entre 50-80 ng / mL (ou 125-200 nM / L) durante todo o ano.
Co-factores necessários pelo corpo humano para o utilizar adequadamente a Vitamina D:
– Magnésio;
– Zinco;
- Vitamina K2
- Boro;
- Uma pequena quantidade de Vitamina A.
O magnésio é o mais importante destes co-fatores. De facto, é comum que para aumentar os níveis de vitamina D haja um agravamento na deficiência de magnésio subjacente. Se alguém tem problemas em suplementar com a vitamina D, a deficiência de magnésio pode ser o motivo.
Fonte e mais em Vitamina D Council