DESTAQUE

- - - Reunião de partilha de Pais no dia 6/9 - - - Formação "Qualificar para Intervir" com Curso de "Direito à Igualdade e Não Discriminação" 2/9

domingo, 16 de dezembro de 2012

Jantar de Natal da Família

Decorreu ontem o nosso jantar de Natal, muito animado, como sempre....

 Com o passar dos anos, a família vai aumentando...

Correio do Minho - Notícias

Correio do Minho - Notícias


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Notícias sobre Autismo



Mais sobre análise ao sangue para detetar precocemente  o desenvolvimento de autismo com base em 55 genes e com 70% precisão ( 73% dos casos em homens e 64% em mulheres). Evidências de que uma actividade imunulógica anormal afecta o desenvolvimento do cérebro e assim pode explicar algumas das origens do autismo.


Um diurético pode melhorar certos sintomas de autismo



sábado, 8 de dezembro de 2012

"Juntos por Braga" visitam a AIA


No passado dia 6/12 tivemos a visita às nossas instalações (Palmeira  e R. do Loureiro) do Dr. Ricardo rio (que já tinha marcado presença no "Jantar de Solidariedade") e da Dra. Filomena Bordalo, autarcas da coligação "Juntos por Braga", onde se inteiraram do nosso trabalho, dificuldades e projectos futuros.
Registamos aqui também o momento "ternurento" do abraço do José Francisco à Dra Filomena.

Em Berlim: Autistas consultores de TI


Autistas com síndrome de Asperger são muitas vezes bem qualificados, mas não encontram emprego. No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, o caso dos autistas ilustra bem um potencial pouco explorado no mercado.


Na maioria das vezes, eles possuem bons conhecimentos profissionais, podem pensar de forma lógica e analítica e têm boa capacidade de concentração – mesmo em tarefas que precisam ser repetidas várias vezes. Eles são detalhistas, precisos e têm um alto padrão de qualidade. Mas nem sempre as empresas correrem atrás de tais empregados.

Por volta de 250 mil autistas com a síndrome de Asperger vivem na Alemanha. Trata-se de uma forma mais branda do autismo, cujos portadores possuem as qualidades acima mencionadas. Apesar disso, eles são frequentemente classificados como inaptos para trabalhar pela Agência Federal do Trabalho alemã.

Somente 15% das pessoas com a síndrome de Asperger têm um trabalho normal. O motivo é que elas têm problemas para se integrar num ambiente social de trabalho. Fica difícil atender às exigências das empresas: espírito de grupo, sensibilidade em lidar com outras pessoas e habilidade de comunicação.

Continue a ler a notícia AQUI

Rutgers Researcher Develops New Method To Diagnose Autism


Um novo método desenvolvido no Laboratório da Univ. de Rutgers (Sensorial Motor Integration Lab) pode revelar a tipicidade do desenvolvimento da criança. A técnica mede ligeiras flutuações no movimento do corpo em movimento e compara-os com os padrões de movimento vistos no desenvolvimento tipicamente indivíduos.
Elizabeth Torres acredita que deficiências motoras e sensoriais das crianças do espectro autista podem ser a chave para diagnosticar a terapia.





sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Irmãos: As vítimas invisíveis do Autismo



"O autismo não é apenas uma crise de saúde, é uma crise familiar que afecta todos os membros. Por vezes, o impacto sobre os irmãos pode ser positivo. Ciente de sua comparativa boa sorte, estes irmãos foram inclinados durante anos para o sacrifício e amadurecimento. Anos mais tarde, a maioria estava preparado para assumir plena responsabilidade por irmãos adultos, e muitos entram numa série de profissões sociais. Mas até reconhecermos os efeitos colaterais do autismo, e atendermos às necessidades especiais de toda a família, não vamos estar realmente lutando com o impacto de longo alcance, mas muito profundamente sentido, desta desordem."






Na Time

Newsletter de Dezembro




quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Jantar Solidário

Jantar de Solidariedade a favor da AIA
1 de Dezembro pelas 20h.
Colunata Eventos.
30 Abraços - à venda na AIA
Informações - 253603400
APOIOS

Colunata Eventos 
Criarte Atelier 
Gráfica Galo
CMsock´s
Quinta do Barco


Nas instalações da Segurança Social de Braga


Ontem (27/11) foi-nos autorizada a colocação de uma banca da AIA  nas instalações da Segurança Social de Braga, para mais uma acção de sensibilização e divulgação do autismo, e angariação de fundos com a venda dos nossos produtos.
O nosso agradecimento ao Director da Segurança Social de Braga, Dr. Rui Barreira.

domingo, 25 de novembro de 2012

Olhar o Autismo

Formato: Palestra
Tema: Olhar o Autismo: A importância da abordagem pluridisciplinar
Orador: Eduardo Ribeiro (AIA)
Local: Biblioteca Municipal de Cuba
Data: 3/12/2012
Horário: 18:00
Sinopse: No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência pretende-se:
-Esclarecer a comunidade educo terapêutica , local e regional, para a problemática do Autismo e dos diferentes tipos que esta perturbação pode apresentar;
- Promover junto da comunidade (destinatários) , um momento de reflexão e aprendizagem, conducente a uma mais adequada intervenção pluridisciplinar, em contexto escolar;
- Contribuir para um maior conhecimento dos modelos de intervenção com alunos que apresentam perturbações do espectro autista.
Destinatários: Professores, educadores, terapeutas, psicólogos, assistentes técnicos e operacionais, encarregados de educação e estudantes das áreas de Educação, psicologia e saúde.
Custo: Gratuito mas sujeito a inscrição
Inscrições: Até dia 30/11, limitada ao número de lugares, para 284419929 / 967899617 ou por e-mail para naee.aecuba@gmail.com ou diretor@aecuba.pt
Organização: Departamento do Serviço Especializado de Apoio do Agrupamento de Escolas de Cuba

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

11 de Novembro de 2012


Ao fazeres a tua inscrição para o "Passeio de Bicicleta Solidário" AQUI, inscreve-te para participares no nosso Arraia de S. Martinho. Assim mantens a pedalada e só paras na Quinta das Japoneiras em Senelhe. 
A partir das 12:30 podes degustar a sande de "porco assado" (no local), por 2,50 castanhas/unidade e podes contar com uma "tasquinha" onde poderás encontrar um arroz de feijão vermelho, petiscos variados, caldo verde e bebidas.
Para que a digestão seja boa, vai haver muita diversão, como podes ver no Cartaz. 
Sabes que com a AIA a diversão é garantida e estás a apoiar uma nobre causa.



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CEDIT

AIA
Instalações do CEDIT
Centro para o
Desenvolvimento e
Intervenção
Terapêutica

Rua do Loureiro, 22
BRAGA

Vista

Exterior


Acima - Recepção


<-- Sala de Reuniões






 Terapia da Fala

Terapia Ocupacional e psicomotricidade






Psicologia

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Autismo e o desafio do envelhecimento

O Autismo Europa disponibilizou as comunicações efectuadas na jornadas dos Dias Europeus de Autismo subordinadas ao tema do título: Autismo e o desafio do envelhecimento

Temas (comunicações em Inglês e Francês)

Europa e Envelhecimento: Aspectos éticos legais e políticos

Autismo e Maturidade: Apoiando adultos com autismo no deu envelhecimento Situação no Reino Unido

A experiência do Hinnerup Kollegiet Dinamarca

Autismo e envelhecimento: Experiência da Suécia

Serviços necessários para mais velhos com alto nível de apoio Sesame Autism - França

Serviços necessários para mais velhos  Abri Montagnard - França

A longevidade das pessoas com autismo

Os efeitos do envelhecimento nas pessoas autistas

Boa leitura

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A E Ribeira de Neiva

Estivemos hoje no Agrupamento de Escolas
de Ribeira de Neiva em mais uma acção de
sensibilização e divulgação das
perturbações do espectro do autismo.



domingo, 30 de setembro de 2012

Deficiência: Vulnerabilidades, riscos e negligências


O Grupo Temático da Deficiência da Rede Social de Braga, constituído por instituições que integram o Conselho Local de Ação Social (CLAS) presidido pelo Município de Braga, promove o Workshop “Deficiência: vulnerabilidades, riscos e negligências”, no dia 11 de Outubro, das 14h às 17h30, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.

Esta iniciativa tem como objetivo promover o debate sobre a vulnerabilidade das pessoas com deficiências e a reflexão sobre o risco e a intervenção.

Entrada gratuita.


Inscrições e Informações:
Câmara Municipal de Braga / Gabinete de Ação Social
Tel. 205 203150 ext. 1178
rede.social@cm-braga.pt

sábado, 8 de setembro de 2012

Autismo raro pode ser tratado com suplementos alimentares



Um simples suplemento alimentar poderia ajudar a tratar um tipo raro de autismo que está vinculado à epilepsia e, ao que tudo indica, a uma deficiência de aminoácidos, segundo um estudo publicado na revista Scienceesta semana. Cerca de 25% das pessoas que sofrem de autismo são também epilépticos, ou seja, possuem um problema nas conexões elétricas cerebrais caracterizado por convulsões cujas causas são em sua maior parte desconhecidas.
Pesquisadores americanos da Universidade da Califórnia em San Diego e de Yale (Connecticut, nordeste dos Estados Unidos) foram capazes de isolar uma mutação genética em alguns pacientes autistas epilépticos que acelera o metabolismo de certos aminoácidos, o que gera uma carência. Esta descoberta poderia ajudar os médicos a diagnosticar este tipo de autismo mais rapidamente, o que permitiria também começar um tratamento mais cedo.
Segundo os autores deste trabalho seria possível também tratar esta forma de autismo com suplementos alimentares que contêm os chamados aminoácidos ramificados, como mostram experimentos realizados com camundongos geneticamente modificados para ter a mesma mutação genética. "Foi muito surpreendente encontrar mutações genéticas que afetam o metabolismo e que são específicas do autismo e podem ser potencialmente tratadas", afirmou o coautor do estúdio Joseph Gleeson, professor de neurociência da Universidade da Califórnia, em San Diego.
"O que é mais excitante é que o potencial tratamento é óbvio e simples: trata-se de dar aos pacientes afetados os aminoácidos que faltam a seu organismo", disse. O professor Gleeson e seus colegas sequenciaram uma parte do genoma de crianças autistas em duas famílias que sofriam epilepsia e que contavam com a mutação do gene que regula o metabolismo dos aminoácidos ramificados.
A equipe de Gleeson realizou testes com suplementos alimentares comuns disponíveis em herbários em camundongos modificados geneticamente. Os camundongos com a mutação genética específica mostraram sintomas de autismo, incluindo ataques de epilepsia, mas ao serem tratados com suplementos alimentares, a condição deles melhorou.
"Estudar os animais foi essencial para nossa descoberta", afirmou Gaia Novarino, do laboratório Gleeson, e principal autor do estudo. "Uma vez que descobrimos que podemos tratar a condição em camundongos, a questão era se funcionaria de forma eficaz em nossos pacientes", disse. Os pesquisadores forneceram o suplemento a pacientes humanos, mas ainda não há dados suficientes para determinar se o tratamento serviu para melhorar os sintomas do autismo.

Fonte: AQUI

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

domingo, 29 de julho de 2012

Como o autismo está a mudar o nosso mundo


Por George Dvorsky com original na io9

Não existem muitas dúvidas de que o autismo, junto com Síndrome de Asperger, está, finalmente,  a tornar-se aceite como uma parte normal do tecido humano. Mesmo que algumas pessoas ainda vejam o Autismo como uma condição que precisa ser "tratada", é cada vez mais óbvio que as pessoas do espectro do autismo estão encontrando formas de ter sucesso na nossa sociedade de base neurotípica.
Não só isso, mas as pessoas autistas também estão mudando a natureza da nossa sociedade - em muitos aspectos, para melhor.
A imagem acima foi desenhada por Stephen Wilshire, um artista plástico britânico diagnosticado com autismo. Ele é conhecido pela sua capacidade para desenhar uma paisagem detalhada, de memória e apenas após vê-la uma vez.
Para entender melhor como é que o autismo tem vindo a ter um impacto tão significativo na cultura corrente, falamos com dois especialistas sobre o assunto, Steve Silberman e Andrea Kuszewski. Silberman é um editor de longa data colaborador da Wired e está actualmente a trabalhar no seu próximo livro, Neurotribes: Pensando mais inteligentes sobre pessoas que pensam diferente . Kuszewski é consultor e terapeuta comportamental para crianças que estão no espectro do autismo, e um especialista em encontrar estratégias alternativas de aprendizagem para as crianças sobredotadas. Também conversei com outras pessoas cujas vidas foram tocadas pelo autismo.ficou claro que o autismo tem desempenhado um papel significativo na elaboração de muito do que consideramos ser a cultura moderna - desde a música e os livros que lemos, aos dispositivos tecnológicos que todos nós tomamos por garantidos. A aceitação de formas radicalmente diferentes de pensar, ao que parece, pode ser visto como parte integrante de uma cultura rica e diversificada global.
Não do jeito que costumava ser
Hoje, conversa sobre o autismo é normal, e a maioria de nós está familiarizados com ele. Mas recentemente, duas ou três décadas atrás, as crianças do espectro eram impiedosamente ridicularizadas  como "marrões" ou "esquisitóides". Embora hoje muitos usem esses rótulos como pontos de orgulho, não foi certamente o caso na época - foram utilizados como humilhações, uma maneira de chamar as crianças que tinham dificuldades de socialização - e que ao mesmo tempo, exibiam uma espécie de estranha inteligência que lhes provocava serem alienados das crianças "normais".
Um ponto de viragem importante nesta história veio com o lançamento de Rain Man, em 1988 - um filme que fez tanto mal quanto bem. Por um lado, Rain Man  propagou equívocos, mas por outro lado, tornou muitas pessoas cientes do autismo pela primeira vez. Enquanto pintava um retrato excessivamente grave da doença, Rain Man serviu como um catalisador para uma grande mudança no entendimento dominante do autismo.

Na verdade, como diz Silberman à io9, a maioria dos pediatras não tinha sequer ouvido falar de autismo antes do lançamento do filme. Ele foi visto como uma doença bastante misteriosa que não merecia menção na maioria dos livros - mas que foi pensado para ser relacionado com a esquizofrenia da infância.

"Depois de Rain Man , começamos a perceber que o autismo é comum ", disse Silberman," e que a sociedade ia ter de lidar com ele -. que íamos ter que aceitar esses outros tipos de seres humanos " Mais de duas décadas depois, a paisagem sócio-cultural em torno do autismo mudou. A aceitação crescente de neurodiversidade tem representado um ajuste seminal cultural nas partes iniciais do século 21.

Na verdade, como diz Kuszewski à io9, estamos agora começando a percebê-lo em quase todos os lugares - e, ao mesmo tempo, há menos estigma qa rodeá-lo. "Se alguma coisa há", diz ela, "é um pouco estar na moda ter Asperger".

E com quase 1 em 88 pessoas diagnosticadas hoje , está-se tornando cada vez mais difícil de ignorar. Silberman cita Jonathan Lethem, descrevendo-o como o "tom do quarto marcante da nossa época."
Além disso, pode realmente haver muitos mais que não estão diagnosticados. "É muito importante lembrar que as pessoas que são diagnosticados são uma minoria num campo muito amplo de pessoas de quem se falava de forma jocosa.", diz ele. "Pode haver fenótipos autistas gerais, pessoas que têm traços - mas provavelmente não querem nem procuram um diagnóstico". Muitas dessas pessoas, observa Silberman, poderiam ter apoio. "Isso não é nenhum tipo de gripe yuppie", acrescenta.
A estética autista
Os sinais de alcance do autismo estão começando a ver-se virtualmente em todos os lugares.Pessoas no espectro estão impulsionando a criação de formas alternativas de expressão, novos negócios e instituições, e tecnologias de ponta. "E não só fazem essas coisas confortáveis para si", observou Silberman, "como úteis para todos nós."


Silberman está correcto. Uma lista rápida de conhecidos ou suspeitos artistas autistas que fizeram um impacto nas artes e na cultura inclui figuras expressivas como Stanley Kubrick, Andy Warhol, David Byrne, Brian Eno, Satoshi Tajiri (criador de Pokémon) e muitos outros. As suas contribuições tornaram-se parte indelével do espírito da época.
Eles também estão provocando impacto nas media de tecnologia, ou ao que Silberman se refere como a paisagem geek. Sites de entretenimento, como a Totó Wired e BoingBoing "são construídos para neurotípicos, mas servem a estética de pessoas autistas também."
Na verdade, é quase um segredo difícill de admitir que as crianças e adultos autistas são atraídos para a tecnologia - de ficção científica, em particular - e fascinante, tem sido quase sempre assim. De volta aos anos 1960 e 1970, foi a fixação em foguetes a voar para a Lua que convencia os pediatras  de que havia algo de profundamente errado com essas crianças - que as suas obsessões extraterrestre e impraticavéis eram sinais de um profundo mal-estar psicológico.
"Mas avançando rápido para hoje o que vamos encontrar, que continuamos a fazê-lo", observou Silberman.
Não dá para subestimar a importância da estética autista para a ascensão e popularidade da ficção científica e em géneros semelhantes. O elaborado, tecnicamente preciso universo de ficção científica é um campo de jogos para os autista.
As pessoas autistas também estão a mudae a forma como é apreciada a arte e a cultura existente. Um bom exemplo são as chamadas amigáveis apresentações sensoriais ​​de filmes e espectáculos da Broadway. São apresentações especiais em que o som está baixo, as luzes estão ligadas, e as crianças são livres para circularem (que também deve ser um alívio para as pessoas com hiperactividade e déficit de atenção). Estes espectáculos são incrivelmente populares e muitas vezes esgotam - uma possível indicação de que os neurotípicos  também querem aproveitar.
A Ascensão da Cultura do "Criar"
Uma área em que as pessoas autistas estão tendo impacto é na cultura do criar. "Muitos no espectro adoram desmontar e, em seguida, reconstruir ou alterar ou cortar dispositivos mecânicos", diz Silberman. Resultou numa convergência de "marrões" e popularização da cultura técnica (tech).
Um bom exemplo disto é John Elder Robison, autor de Look Me in the Eye: My Life with Asperger's (Olhe nos meus olhos: A minha vida com Asperger). Robison tem fascinação por computadores e dispositivos mecânicos. Após de ter sido técnico de guitarra dos Kiss, gere uma loja de reparação de carros desportivos topo de gama.
"O que você vê é que as crianças com autismo e Asperger adoram essa cultura", disse Silberman, "que joga totalmente com os seus pontos fortes."
Kuszewski concorda. Ela mudou recentemente o seu escritório para a Bay Area de forma a trabalhar num programa de educação baseado num modelo de espaço "hacker" - e ela está recebendo uma atenção considerável . Ao trabalhar com os clientes, ela descobriu que eles são "excepcionais" num nicho específico, incluindo coisas como resistências, comboios, matemática, estatísticas, probabilidades, e virtualmente qualquer técnica. "Eles têm realmente um profundo interesse", observou ela, "e eles «marram» nisto como se fosse todo o seu mundo."

E o sentimento é contagiante. "Eu comecei a respeitar as pessoas que estavam mergulhadas em algo totalmente estranho e tão técnico e completamente orgulhosos disso", disse Kuszewski, "Eu admirava a vontade como que eles exibiam a sua obsessiva compulsão." Ao trabalhar com essas crianças, ela começou a achar difícil não se entusiasmar até mesmo com as coisas mais estranhas. "Você fica tão emocionado com essas pequenas coisas."


Um jovem que certamente se qualifica neste campo é Joey Hudy de 15 anos, um jovem talentoso com déficit de atenção, hiperactividade e Asperger. Lutando na escola e aí tendo dificuldade em fazer amigos, Hudy dá à cultura do fazer os créditos de mudança na sua vida.
"Agora tenho uma carreira que eu gosto", diz ele à io9, "Sou inspirado por um monte de outras pessoas - e agora eu só crio."  Ele nos conta sobre como era há um ano atrás, sem nenhuma meta ou amigos. Desde a descoberta do movimento "criador", ele tornou-se mais auto-confiante e feliz. "Achei o lugar onde eu pertenço", diz ele, "Todos os meus amigos «criadores» são como família."
E desde que se envolveu na cultura "«criadora», Joey não se tem dado mal de todo. Ele chegou recentemente da Casa Branca, onde foi mostrar seu canhão de Marshmallow ao presidente Obama . Ele também tem o seu próprio kit de montagem no mercado. Subsequentemente desenvolveu habilidades para a construção, programação, solda, e projectos.
Perguntamos a Hudy o que é que as pessoas que não têm autismo podem aprender com a cultura de «criação»? "A mesma coisa que eu: Tudo", diz ele.
Hudy, como tantas crianças de sua idade, está a encontrar uma forma de se adaptar a um mundo neurotípico, e no processo, está ajudando a mudar a paisagem cultural global.
De facto, tal como Kuszewski nos diz, as crianças como Hudy não tem uma forma de conhecer outras pessoas como eles. "Agora, com a internet, você é capaz de formar esses clubes e grupos com as pessoas a compartilhar on-line", disse ela. Percebendo que não está sozinho e não tendo que se esconder, a sua confiança aumenta. E mais do que isto, não se trata apenas de uma "coisa autista"- a capacidade de compartilhar informações altamente técnicas, e não se sentir constrangido ou envergonhado por isso, está começando a ser aceito pela generalidade da população.
E estas subculturas estão escorrendo para a corrente principal. Tomemos a família McKay, de Burlington Ontário, como exemplo. Numa família de seis super atltas (mãe e meu pai incluídos), os pais Justine e Jason esforçaram-se para se adaptarem ao seu filho Nathan de 10 anos, que tinha muito pouco interesse no desporto. Depois de chegarem à conclusão de que Nathan gostava de mexer com engenhocas e aparelhos electrónicos, matricularam-no num programa de robótica. Inseguros no início sobre o que estavam a fazer, logos os seus pais perceberam que não havia necessidade ligar a actividade ao estigma de "marrão".
"Os Ebots proporcionaram ao Nathan um ambiente onde ele fazia parte do grupo, um grupo que compartilhavam uma paixão pela robótica", diz Justine ao io9. Ela também começou a notar mudanças positivas em Nathan, tal como um entusiasmo genuíno para a aula e uma nova confiança. "Isso faz com que ser inteligente seja bom", diz ela, "Deu a Nathan um lugar onde pode ser ele mesmo e sentir-se confortável com isso."
Comunicação pensativa à distância

Para um grupo de pessoas que supostamente sofrem de uma "desordem de comunicação social," os autistas como Joey Hudy têm mostrado um grande desejo de ser social e compartilhar as suas conquistas com os outros - pelo menos quando são dadas as ferramentas certas.
Silberman observa que os dispositivos móveis, tablets e mensagens de texto tornaram-se amplamente em tecnologias de apoio para pessoas não neurotípicas - mesmo que a sua aplicação não esteja limitada a um nicho específico. Estes são baratos, dispositivos de uso geral que são perfeitamente adequados para ambos, autistas e pessoas típicas. E o melhor de tudo, eles permitem que as pessoas com autismo ordenem seus pensamentos antes de falar.
"E dado que os neurotípicos utilizam estes dispositivos praticamente da mesma maneira, você acaba por ter uma cultura que é muito receptivo à forma como os autistas preferem trabalhar", disse Silberman, "e você tem uma cultura muito parecida com a que nós temos agora. "
Superestrelas de hoje

Mas talveznão exista nenhum lugar onde a influência das pessoas do espectro do autismo seja mais amplamente sentidas do que no sector de tecnologia. "Assim, muitas empresas nascentes e negócios são baseados à volta dessas pessoas", observa Kuszewski. 
De acordo com Ryan Gawker da Tate, empreendedores notáveis ​​no espectro incluem Mark Zuckerberg do Facebook, Craig Newmark da Craigslist, e Bram Cohen da Bittorrent. E, como destaca Tate, as características autistas, como obsessão, dificuldades na interação social e falta de jeito, pode ser benéfica no setor de tecnologia. É bem possível que essas "deficiências" estejam provavelmente por detrás de seu sucesso.
E esses empresários estão a ser celebrizados como superstars e modelos. "Eles se tornaram no muito bem aceito tipo de super-herói, ao invés da pessoa que era escolhida na universidade", observou Kuszewski.
Uma força para a diversidade
A cultura moderna está claramente a ser definida e influenciada pela nossa vontade de celebrar e aprender com aqueles que pensam e agem de forma diferente - um sinal claro de que a tolerância, acomodação e entendimento trás benefícios a todos nós.
Mas não só isso, a ascensão da cultura autista mostra o quão importante é ter alternativas nas modalidades psicológicas como uma parte do tecido cultural. Numa época em que a globalização económica e outros factores ameaçam a homogeneização sa cultura humana, é bom saber que as mentes diferentes pode, ainda dar origem a novas ideias.

Nota: Optou-se em traduzir «maker»  por criador/criar que tem implícito o "fazer"

domingo, 22 de julho de 2012

Invasão aos Bracaros



E lá fomos nós na máquina do tempo até à "Invasão aos Bracaros"

"... são cerca de 200 pessoas que se encontram espalha-das pelo centro histórico da cidade, vestidas como na idade do ferro, com o objectivo de dar a conhecer o dia-a-dia dos brácaros e a cultura castreja.

A ideia de divulgar este povo que habitou Braga há três mil anos partiu da Associação dos Artesãos do Minho e a CEJ rapidamente aderiu ao projecto.

“Nós estávamos com receio que as pessoas estabelecem um paralelismo com a Feira Romana, mas, curiosamente, as pessoas identificam facilmente que se trata da recriação de um período anterior ao período romano”, acrescentou." Correio Minho

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Actividades de Férias (3)

Depois da "tropa" as actividades viraram-se para os lados do Gerês.
Lá, contamos com o inestimável apoio da Pensão Manuel Pires. que recomendamos aos nossos amigos que queiram descansar bem e comer melhor.
Agradecemos todo o apoio.