DESTAQUE

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Concerto NuguelMusic's - Dia 8 de Julho

Apoia a nossa causa comprando entradas para o concerto. Dia 8/7 pelas 21h.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pic-Nic / Convívio de S. João

RETRATOS de um Pic-Nic
Retratos de um dia bem passado, em que o sentimento de partilha e cumplicidade era visível
Partilha - Porque partilhamos as histórias, as actividades, as alegrias, as angustias, os filhos e o farnel.
Cumplicidade - Porque somos uma família! Estiveram presentes os nossos Associados, as nossas Crianças, irmãos, avós, tios, primos e colaboradores. Quando assim é, é porque estamos em família.
Agradeço aos voluntários que promoveram as actividades que foram realizadas e a todos que participaram neste convívio. Obrigada!!
Ana Paula Leite

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Centros de tecnologia da Informação e Autismo


As cidades que são centros de emprego em tecnologia da informação (TI) podem ter uma maior prevalência de autismo, diz um novo estudo.
O estudo, conduzido na Holanda, encontrou mais crianças com autismo vivendo em Eindhoven, uma região conhecida pelo seu sector de TI, que em duas outras regiões com menos empresas de TI.
As descobertas podem ser aplicadas a outras regiões ricas em TI, incluindo Silicon Valley, disse o investigador Simon Baron-Cohen, director do Centro de Pesquisa do Autismo da Universidade de Cambridge, Inglaterra.
As conclusões estão em linha com a teoria da "hiper-sistematização" do autismo. Esta teoria propõe que as pessoas com autismo têm um forte desejo de entender o funcionamento de sistemas, disseram os pesquisadores. Tais competências são valorizadas nas TI e em campos relacionados, incluindo engenharia, física, informática e matemática.
Os resultados do novo estudo poderiam ser explicados pelo facto de adultos gravitando na direção de empregos em TI, porque eles têm um talento na sistematização. Eles não têm necessariamente o autismo em si, mas eles passam para baixo traços autistas aos seus filhos, que podem desenvolver autismo, disse Baron-Cohen ao My Health News Daily.
As descobertas podem explicar por que os genes para o autismo persistem na população, Baron-Cohen disse. O estudo foi publicado online em 17 de junho do Journal of Autism and Developmental Disorders.
Baron-Cohen e seus colegas pesquisaram escolas em três diferentes regiões dos Países Baixos: Eindhoven, Haarlem e Utrecht-City. Eles pediram às escolas o número de crianças que estavam matriculadas e quantas tinham autismo. Para comparação, eles também perguntaram quantos tinham outros dois transtornos de desenvolvimento: déficit de atenção e hiperatividade e dispraxia, que é um distúrbio de habilidades motoras . Um total de 62.505 crianças foram incluídas.
Os pesquisadores planejam realizar um estudo de seguimento para validar os diagnósticos de autismo fornecida pelas escolas, Baron-Cohen disse.

Fonte AQUI

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Asperger. Será?

Na escola são crianças que apresentam geralmente um bom desempenho académico e, por isso, para os pais é incompreensível que os filhos compreendam perfeitamente raciocínios matemáticos complexos mas desconheçam as regras básicas para fazer amigos.

É sobretudo o sentimento de estranheza que leva os pais à consulta. São pais que consideram que os seus filhos têm algo de estranho, mas não conseguem definir exatamente o que os torna diferentes. Curiosamente, quando falamos com os filhos também eles partilham este sentimento de que algo os diferencia das outras pessoas.

Os pediatras, a quem por vezes estes pais pedem ajuda, habitualmente consideram que tudo está bem e não há razão para preocupação.

Na escola são crianças que apresentam geralmente um bom desempenho académico e, por isso, para os pais é incompreensível que os filhos compreendam perfeitamente raciocínios matemáticos complexos mas desconheçam as regras básicas para fazer amigos.

Frequentemente estas crianças confundem-se com as que apresentam défice de atenção, pois muito habitualmente parecem viver no mundo da lua. Há já alguns anos atrás, uma mãe relatou-me que, na tentativa de curar o filho de algo que ela própria não entendia muito bem, o levara a Espanha, quando este frequentava o primeiro ciclo de escolaridade, e que lá lhe fizeram uma terapia complexa, cujos fundamentos não consegui perceber. A terapia não surtira os resultados desejados e só quando o filho tinha 14 anos descobriram o que o tornava um pouco mais diferente dos outros, tinha a síndrome de Asperger (SA).

Tal como qualquer criança ou jovem, os detentores da síndrome apresentam talentos e dificuldades. No entanto, as suas capacidades e lacunas são em áreas muito específicas, pelo facto de o seu cérebro ser muito bom a processar determinado tipo de informação, como, por exemplo, factos e números, e apresentar dificuldade em compreender o que as pessoas pensam, sentem e comunicam.

O facto de cada criança ser diferente de todas as outras leva a que nem sempre se faça um diagnóstico imediato. Recordo-me que andei quase um ano letivo para perceber que uma jovem que estava em acompanhamento apresentava SA. Andava à procura de algo diferente, dado que a preocupação que motivou o seu encaminhamento se prendia com problemas que não eram indiciadores de que esta menina apresentasse a síndrome em questão.

Na minha prática profissional vou constatando que, à volta desta síndrome, há ainda um grande desconhecimento. Por isso, penso que fará algum sentido refletir sobre algumas características destas pessoas, que frequentemente são pensadores originais e que se poderão tornar especialistas nas suas áreas de interesse. Como diria Tony Attwood, um psicólogo australiano com uma grande experiência em SA, o mundo precisa de pessoas com estas características. Penso que o seu raciocínio está correto e que, se compreendermos a forma muito típica de estar dos portadores de SA, os acharemos pessoas deliciosas e encantadoras, sobretudo porque são muito genuínos e sem malícia.

Comecemos pelos talentos. As crianças com SA têm habitualmente muito boa memória e apresentam um largo conhecimento numa área de interesse, por exemplo, clubes de futebol, dinossauros ou vida marinha. A matemática e a informática são frequentemente áreas fortes. Existe um elevado número de pessoas famosas que apresentam muitos traços característicos de SA: Bill Gates e Einstein são dois exemplos muito citados. Na Internet existe uma lista absolutamente fabulosa de personalidades famosas que se suspeita terem SA.

Uma das dificuldades mais acentuadas nestes jovens é a interação social porque apresentam uma grande dificuldade em compreender a linguagem corporal e em saber o que a outra pessoa está a pensar ou a sentir. Recordo-me de, num atendimento com uma pré-adolescente com SA, cujo diagnóstico ainda não estava definido, esta começar a chorar quando lhe pedi para explicar os seus sentimentos. Mais tarde, percebi que as suas lágrimas traduziam a sua frustração por não conseguir dar resposta à tarefa que lhe propus.

Ainda agora comecei e já se esgotaram os caracteres permitidos neste espaço! Outras especificidades e sugestões serão apresentadas num próximo artigo.

Por Adriana Campos, Psicóloga. - Fonte AQUI

domingo, 19 de junho de 2011

Percepção Sensorial no Autismo e Síndrome de Asperger


Formato: Formação
Oradora : Olga Bogdashina
Data: 14 e 15 de Outubro de 2011
Local: Braga, a designar.
Horário: Ver programa do curso
Sinopse: A capacidade de perceber com precisão os estímulos do ambiente é fundamental para muitas áreas do funcionamento académico, social e comunicativo. Embora as pessoas com autismo vivam no mesmo mundo físico e lidem com a mesma “matéria prima” do mundo, a sua percepção é notavelmente diferente do de pessoas não-autistas. É amplamente reconhecido que as pessoas autistas têm experiências sensorias e perceptivas 'incomuns' que podem envolver hiper ou hipo sensibilidade e uma flutuação entre os diferentes "volumes" da percepção e da dificuldade em interpretar o sentido
Muitas vezes, ignorado por muitos profissionais, este é um dos principais problemas destacados pelos indivíduos autistas.
A formação é fundamental para pais, professores, educadores e todos os profissionais que trabalham com indivíduos autistas e aspergers, de forma a compreenderem plenamente as diferenças de percepção sensorial no autismo.

Preçário:
Valores em Euros Até 15/9 // 15/9 – 30/09
Mod 1 -Associados e estudantes de licenciatura 60 // 85
Mod 2 - Parceiros e Estudante Pós Grau 70 // 100
Mod 3 - Profissionais e Público em Geral 80 // 115
*Para ter acesso à tradução em simultâneo p/ Português acresce 5€ pela utilização do equipamento. Os slides poderão ser seguidos em papel, traduzidos quer em português quer em castelhano.
NIB : O pagamento deve ser efectuado por cada modalidade dentro dos prazos estabelecidos acima e para a conta 0036 0101 9910 0052 9490 8 (AIA)

Inscrição:
Em www.aia.org.pt e no menu Olga Bogdashina, ou
Enviar e-mail p/ eventos@aia.org.pt com nome, profissão, telefone, e-mail (caso não seja o da inscrição), modalidade em que se inscreve e se necessita de serviços de tradução.
Telemóvel: 936859219

Sobre Olga Bogdashina:

Ph. D. em Linguística, MA Ed. em Autismo, MSc em Psicologia e MA em Métodos de Ensino
A Porf. Olga Bogdashina é uma consultora em Autismo e oradora convidada em Estudos Autistas. Tem trabalhado extensivamente no campo do autismo, como professora, oradora e pesquisadora, com particular interesse em problemas sensoriais / percepcionais e de comunicação no autismo.
Desde 1994 Olga é Presidente da Sociedade de Autismo (“do desespero à esperança”) e a directora do primeiro Centro de Dia para crianças autistas em Gorlovka, Ucrânia.
Olga ensina e participa em conferências no Reino Unido e na Europa.
Consultora Associada do ICEP Europa (Institut of Child Education and Psychology)
Conferências, Apresentações e Publicações
Fez mais de 120 apresentações em conferências e congressos na Europa.
Escreveu artigos (publicados em jornais Ingleses, Holandeses, Polacos e Italianos), material para conferências e capítulos de livros (Autism – The search for Coherence “Autismo – a procura da coerência” (2001), ed. Richer, J. & Coates, S.) e Approaches to Autism “Abordagens ao Autismo” (2007)
Os livros de Olga publicados reflectem o seu interesse específico na pesquisa do autismo:
- Sensory Perceptual Issuesin Autism and Asperger Syndrome (Questões Perceptuais e Sensoriais no Autismo e Síndrome de Asperger): experiências sensoriais diferentes – mundos perceptuais diferentes (2003), publicações Jessica Kingsley;
- Communication Issues in Autism: Do we speak the same language? (Questões de comunicação no Autismo: falaremos a mesma linguagem?) (2004) Publicações Jessica Kingsley;
- Theory of Mind and the Triad of Perspectiveson Autism and Aspeger Syndrome (Teoria da Mente e a Tríade de Perspectivas no Autismo e na Síndrome de Asperger) (2005) Publicações Jessica Kingsley;
- Autism and the Edges of the Known World: Sensitivities, Language and Constructed Reality(Autismo e as arestas do Mundo Conhecido: Sensibilidades, língua e Realidade Construída) (2010).
Alguns dos livros foram traduzidos para Holandês, Espanhol, Norueguês, Húngaro, Italiano, Sueco, Hebraico e Francês.
Olga tem um filho (23) com Autismo e uma filha (20) com Síndrome de Asperger.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ligação entre Poluição e Autismo precisa ser estudada



Substâncias químicas e metais representam perigo

Será que as altas taxas de autismo no condado de Salt Lake, em Utah, EUA, podem estar relacionadas ao grande número de liberações de substâncias químicas na região? Pesquisadores da Universidade de Utah dizem que q questão merece mais estudo, depois que dados preliminares mostraram que criancas com desordens no espectro autista e com incapacidade intelectual mais possivelmente nasceram perto de indústrias que emitem substâncias químicas tóxicas ou metais pesados.

"Se você pegar este estudo e combiná-los a outros que mostram uma ligação entre poluição e autismo, isto aponta para algo que precisamos examinar seriamente", diz Judith Pinborough-Zimmerman, professora assistente do Departamento de Psiquiatria do estado. Ela e pesquisadores do Centro de Saúde Ocupacional e Ambiental de Rocky Mountain e do departamento estadual de saúde apresentaram seus dados na conferência anual da Sociedade Internacional de Autismo, no mês passado em San Diego, Califórnia, relata o South Lake Tribune. Eles examinaram os endereços maternais encontrados em certidões de nascimento de crianças nascidas em 1993 e 1994 em três condados, que foram mais tarde diagnosticadas com autismo ou outras incapacidades mentais. E também mapearam os endereços de crianças sem estes distúrbios.

Os pesquisadores descobriram que crianças nascidas de mães que viviam num raio de um quilômetro e meio de locais que emitem certas substâncias químicas e metais pesados têm mais probabilidades de apresentar problemas. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) mantém um banco de dados sobre estes locais e o tipo e quantidade de substâncias que eles emitem. O risco de autismo foi 3.5 vezes maior de crianças nascidas perto de locais que emitem entre 2000 e 5000 quilos por ano de substâncias químicas halogenadas (dioxinas, bifenil policlorinado e tricloroetileno). O risco foi duas vezes maior onde os locais emitem os metais pesados arsênico, cádmio, chumbo e mercúrio.

Fonte AQUI

Notícia original Salt Lake Tribune

domingo, 12 de junho de 2011

Parceria é a chave para identificar crianças em risco de autismo


O trabalho em equipe é a chave para identificar crianças em risco para transtorno síndrome do autismo. Uma nova pesquisa da Universidade de Utah mostra que uma parcela significativa de crianças em risco entre 14-24 meses, pode ser identificado através de um rastreio sistemático por especialistas em autismo e pediatras que trabalhem em conjunto.
Os pais e os prestadores de cuidados de saúde nem sempre podem dizer quando os bebés exibem sinais de perturbações do espectro do autismo (PEA), mas uma nova pesquisa da Universidade de Utah mostra que uma parcela significativa de crianças em risco entre os 14-24 meses podem ser identificados através do rastreio sistemático e trabalho conjunto entre especialistas em autismo e prestadores de saúde.
Identificar crianças com PEA o mais cedo possível é fundamental para a intervenção precoce que pode melhorar a sua vidas e a sua capacidade de funcionar no mundo.
Mas a forma sistemática para fazer isso não foi estabelecida, de acordo com o autor principal do estudo publicado recentemente na revista Pediatrics, a Professora Judith Miller, que trabalha no Hospital Infantil da Filadélfia mas pertencia anteriormente ao Departamento de Psiquiatria da Universidade. O estudo foi projetado para ver se uma parceria entre pediatras e especialistas em autismo poderiam identificar crianças em risco na vida real, o quadro clínico e abragerem uma grande diversidade de raças e etnias. Em última análise, o estudo identificou 10 crianças com sinais precoces da PEA que ainda não haviam sido identificados.
"Houve uma pesquisa limitada de como a triagem pode ocorrer numa situação da vida real", disse Miller. "Nosso estudo demonstrou como a colaboração entre pediatras e especialistas em autismo facilita a seleção."
Ela e seus colegas de Universidade utilizaram dois questionários amplamente aceites para analisar 796 crianças entre 14 e 24 meses na Granger Pediatrics. Os questionários - um checklist de 23 itens para os pais chamados a Checklist Modificada para o Autismo em Crianças (M-CHAT), e os Infant Toddler Checklist (ITC), um visualizador de 24 itens de base ampla da linguagem e da comunicação - foram distribuídos durante uma período de seis meses em 2008. Eles foram preenchidos para cada criança pelos cuidadores (normalmente os pais) e pelos pediatras, durante todos os tipos de visitas de paciente – de acompanhamento, de seguimento, de doença e vacinação.
Miller e seus colegas avaliaram cada questionário e se quer o M-CHAT ou ITC indicaram que uma criança tinha sinais de PEA, os pesquisadores realizaram uma entrevista de seguimento no telefone para verificar as respostas dos pais. Se a entrevista de seguimento verificava sinais potenciais de autismo, a criança era avaliada pessoalmente.
Através da combinação do uso de ambos os testes de triagem para cada criança, Miller e seus colegas de Universidade identificaram 13 crianças com sinais precoces de PEA, dos quais 10 não haviam sido previamente avaliados para PEA. Nenhum questionário identificou todas as 10 crianças, e duas crianças foram inicialmente omitidas em ambos os questionários. Mas o acto de preenchimento dos questionários levou os pais a reconsiderar o desenvolvimento da criança, o que levou por fim a uma avaliação.
Em 2007, a Academia Americana de Pediatria (AAP) recomendou que todas as crianças devem ser rastreados para o autismo aos 18 e 24 meses de idade. "Este estudo confirma essas recomendações", diz o co-investigador Paulo Carbone, MD, que é membro da Subcomissão AAP Autismo e professor assistente de pediatria na Universidade de Utah. De acordo com Carbone, muitas crianças ainda não estão sendo rastreadas porque implementar a triagem de autismo nos consultórios de pediatria apresenta desafios. "É por isso que nós oferecemos uma parceria com pediatras para ajudar a resolver alguns desses desafios." diz.
O estudo não só mostrou que uma parceria entre especialistas em autismo e prestadores de saúde possam identificar crianças em risco mais cedo, mas também forneceu ajuda imediata para 10 crianças que podiam andar perdidas por vários anos. – perdendo assim o tempo da intervenção crítica " Foi ótimo para ajudar os pais a ver os pontos fortes de seus filhos, bem como áreas de interesse, e para tentar ajudá-los a aceder à intervenção antes que os sinais da PEA se agravassem." Disse Miller "Espero que isto conduza a um melhor resultado."

Fonte AQUI

Efeitos bioquímicos da terapêutica da ribose e NADH no Autismo


Dois novos tratamentos promissores para auxiliar pessoas com autismo têm demonstrado eficácia em estudos-piloto realizado peço Professor James Adams* da Arizona State University e investigadores privados.

Vários estudos indicam que crianças com autismo frequentemente apresentam anormalidades nas funções bioquímicas críticas que ajudam a manter a saúde - mais especificamente a metilação, glutationa, e as funções mitocondriais.

Metilação transforma as proteínas no corpo e fora - incluindo DNA e RNA - uma função que controla a atividade genética. Glutationa, um antioxidante primário, fornece uma defesa contra metais tóxicos no organismo. As mitocôndrias são essencialmente "fábricas" dentro das células do corpo que produzem energia.
A equipa de investigação tem desenvolvido terapias destinadas a restabelecer ou melhorar estas funções em pessoas com autismo que têm esta anormalidade.

O estudo completo está publicado no jornal médico Autismo Insights.
Uma das característica comuns nas anomalias que os investigadores estão a estudar é as que estão directa ou indirectamente afectadas por níveis de determinadas substâncias produzidas pelo organismo - ribose e nicotinamida adenina dinucleotídeo, ou NADH.

Um estudo investigou o efeito da suplementação com NADH, um importante co-fator para muitas reações enzimáticas no organismo. Outro estudo investigou o efeito da suplementação com ribose, um açúcar especial feita pelo organismo a partir da glicose.

O estudo constatou que o uso de suplementos ribose e NADH tido efeitos semelhantes, aumentando os níveis de glutationa, metilação e ATP depois de apenas duas semanas de tratamento.

Níveis de ribose e NADH também melhoraram substancialmente, sem efeitos adversos. Após apenas duas semanas de tratamento, uma criança em cada grupo foi relatado para ter alguma melhora no nível de energia.

A bioquímica dos dois NADH e ribose é bem estabelecida, bem como a forma como afetam a produção de ATP glutationa, e metilação. Os detalhes são fornecidos no artigo, em Autismo Insights.

Fonte Aqui
* Sobre James Adams e a sua investigação

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Universidade do Porto

Uma equipa de investigadores da Universidade do Porto está a desenvolver um novo método para ajudar as crianças autistas a desenvolver e manifestar emoções. Trata-se de um jogo de computador que pode facilitar a relação destas crianças com quem as rodeia. O autismo é uma disfunção que afecta precisamente a capacidade de relacionamento e deixa os doentes praticamente isolados do mundo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ligação entre Vacina Tríplice e Autismo (?)



Uma nova pesquisa americana mostra que poderá haver uma ligação entre a controversa vacina tríplice (VAPR – Vacina Anti Sarampo, Parotidite e Rubéola), autismo e doenças intestinais em crianças.

O estudo parece confirmar as conclusões do médico britânico Andrew Wakefield, que causou uma tempestade em 1998, sugerindo uma possível ligação.

Uma equipe da Wake Forest University School of Medicine na Carolina do Norte estão examinando 275 crianças com autismo regressivo e doença intestinal - e dos 82 testados até agora, 70 se revelar positivo para o vírus do sarampo.

"Esta pesquisa prova que, no trato gastrointestinal de um número de crianças que foram diagnosticadas com autismo regressivo, há evidências do vírus do sarampo.

"O que isto significa é que o estudo feito anteriormente pelo Dr. Wakefield e publicado em 1998, está correcto. Esse estudo não tira conclusões sobre o que significa especificamente para encontrar o vírus do sarampo no intestino, mas a implicação é que pode ser proveniente da vacina VASPR, Se for esse o caso, e este vírus vivos reside no trato gastrointestinal de algumas crianças, e então eles têm GI inflamações e outros problemas, pode estar relacionada com a vacina tríplice viral.

O estudo de 1998 pelo Dr. Wakefield, em seguida, um professor em gastroenterologia no Royal Free Hospital, em Londres norte, e 12 outros médicos afirmaram ter encontrado uma nova doença intestinal, enterocolite autismo.

Na época, o Dr. Wakefield, disse que, embora não tivesse provado uma ligação entre a vacina e autismo, não havia motivo para preocupação e que o Governo devia oferecer vacinas individuais - em vez da tríplice - até que mais pesquisas se fizesse.

O estudo – e as confusas interpretações das conclusões - causou tumulto e levou a que muitos pais deixassem de cooperar com a vacina tríplice. Dez dos co-autores retrataram a sua interpretação.

Este é o segundo estudo independente para fazer backup Dr Wakefield. Em 2001, John O'Leary, Professor de Patologia do Hospital de St. James, e no Trinity College, Dublin, replicou as suas descobertas.

Ontem à noite, o Dr Wakefield disse: "Esse novo estudo confirma o que nós encontramos em crianças britânicas e novamente com o professor O'Leary. A única exposição dessas crianças tiveram de sarampo é através da vacina VASPR. Eles tinham um desenvolvimento normal e regrediram. Elas agora sofrem de autismo e doenças intestinais.

"O Departamento de Saúde e alguns dos meios de comunicação quiseram destituir a nossa pesquisa classificando-a como insignificante. A desculpa era que ninguém tinha os mesmos resultados que nós. O que eles não dizem é que ninguém tinha olhado.

Um porta-voz do Departamento de Saúde disse que não tinha lido o relatório norte-americano, mas acrescentou: " A VASPR continua sendo a melhor forma de protecção contra o sarampo, parotidite e rubéola"

Fonte AQUI

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Vitaminas na fase pré natal e risco de autismo

Tomar vitaminas antes e durante a gravidez reduz o risco de autismo da criança. O estudo será publicado na revista Epidimiology e saíra em versão papel em Julho.

Os autores postulam que o ácido fólico, a forma sintética de folato ou vitamina B9, e outras vitaminas B em suplementos pré-natal, provavelmente protegem contra os déficits no desenvolvimento do cérebro fetal. O folato é conhecido por ser crítico para o neurodesenvolvimento e estudos descobriram que o ácido fólico suplementar tem o potencial de prevenir até 70 por cento de defeitos do tubo neural, dizem os autores.

"Esta descoberta parece ser o primeiro exemplo de interação gene-ambiente no autismo", disse Irva Hertz-Picciotto, professor e chefe da divisão de saúde ambiental e ocupacional no Departamento de Saúde Pública de Ciências da UC Davis School of Medicine.

"É amplamente aceite que as perturbações do espectro do autismo são o resultado de múltiplos fatores e que seria extremamente raro encontrar alguém que tivesse uma causa única para essa síndrome comportamental. No entanto, trabalhos anteriores sobre os genes de um modo geral ignoraram a possibilidade de que os genes podem agir em conjunto com exposições ambientais, "disse Hertz-Picciotto, autor sénior do estudo e pesquisadora associada à UC Davis MIND Institute.

Artigo AQUI

quarta-feira, 1 de junho de 2011