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terça-feira, 24 de maio de 2011

Depressão e autismo: duas doenças com tratamento à vista

A convicção é do investigador Rui Costa, que lidera o programa de neurociências da Fundação Champalimaud.

O diagnóstico e o tratamento de doenças mentais como o autismo ou a depressão podem assistir a grandes progressos nos próximos anos. Quem o afirma é Rui Costa, investigador que lidera o programa de neurociências da Fundação Champalimaud.

“Eu acho que, nas doenças mentais, pode haver um ‘breakthrough’ e nos próximos cinco anos pode haver, no mundo inteiro, uma mudança de paradigma, de pensar e de tratar”, afirma à Renascença.

O investigador português explica que o autismo ou doenças mentais como a depressão podem ser tratadas de forma completamente diferente se os investigadores conseguirem compreender alguns processos básicos, como “a pessoa está deprimida, não quer fazer, não decidir, porquê? Há muita incerteza no mundo, há muito stress, o que é que acontece?”.

“Todos os processos básicos que estamos a investigar têm a ver com o entendimento de como é que essas coisas se geram normalmente e o que é acontece quando não se conseguem fazer, desde o autismo em crianças, a deficiências de aprendizagem até depressão”, afirma o investigador, adiantando que as neurociências acreditam que tudo tem uma base física, incluindo as doenças mentais.

Um diagnóstico mais preciso, algo que ainda não existe para as doenças mentais, pode levar a um tratamento muito mais eficaz e é aí que os investigadores pretendem chegar: “Acreditamos que há uma base física, portanto, um diagnóstico muito preciso, que se saiba quais as moléculas, quase as áreas do cérebro, como tratar”.

Só a depressão afecta 20% da população portuguesa.

Rui Costa é o convidado da cientista Elvira Fortunato, que hoje assume o cargo de directora de Informação da Renascença, entre as 19h00 e a 20h00, no programa “Director por uma Hora”.

Fonte RR

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