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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Electroencefalograma, marcador para risco de autismo
A única forma de determinar se uma criança é autista é feita através da utilizaçao de testes comportamentais e de observação, o que causa muitas vezes desconforto e confusão nos pais.
No entanto, a combinação de um electroencefalograma (EEG) com a matemática aplicada do campo da teoria do caos, pode permitir uma identificação do autismo com 80% de precisão.
Bosl e o seu colega Charles A. Nelson, director de pesquisa do Centro de Medicina do Desenvolvimento Infantil, registaram sinais de EEG de repouso de 79 bebés entre os 6 e 24 meses de idade, participando num estudo maior que visa encontrar marcadores de risco muito precoce do autismo. Quarenta e seis crianças tinham um irmão mais velho com um diagnóstico confirmado de uma perturbação do espectro autista (PEA), os outros 33 não tinham história familiar de PEA. Como os bebés a verem um assistente de pesquisa a soprar bolhas, as gravações foram feitas através de um capacete colocado na cabeça com 64 eléctrodos. Os testes foram repetidos, na medida do possível, aos 6, 9, 12, 18 e 24 meses de idade.
Nelson explica mais: "Vários neurocientistas acreditam que o autismo reflete uma" síndrome da desconexão", pelo qual as populações de neurônios distribuídos deixam de comunicar eficientemente uns com os outros. O artigo actual é compatível com esta hipótese, sugerindo que os cérebros dos recém-nascidos de alto risco para desenvolver o autismo apresentam padrões diferentes de ligação neuronal. "
Embora o teste de EEG para risco de autismo possa parecer impraticável para implementar em larga escala, é barato, seguro, não requer sedação (ao contrário do RM), leva apenas alguns minutos para executar e pode ser feito em um consultório médico.
Este trabalho ainda requer validação e refinamento.
Trabalho provisório AQUI
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