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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Imigração e Autismo em estudo Sueco


Um estudo do Karolinska Institute (Suécia) com base em registos de crianças nascidas em Estocolmo entre os anos de 2001 e 2007 mostra que crianças nascidas em certos grupos de imigrantes têm risco acrescido de desenvolver autismo com deficiência intelectual.
"Esta é uma descoberta intrigante, no qual podemos ver fortes ligações entre um certo tipo de autismo e a altura de imigração da mãe para a Suécia", diz a investigadora principal Cecilia Magnusson, professora associada de epidemiologia no Karolinska Institutet. "O estudo é importante, pois mostra que o autismo não é regido apenas por causas genéticas, mas por fatores ambientais também."
O estudo, publicado na revista científica British Journal of Psychiatry mostra que filhos de pais imigrantes, particularmente de países de baixo desenvolvimento humano, são desproporcionalmente propensos a desenvolver o autismo com deficiência intelectual, uma ligação que parece estar relacionado com o tempo da migração, em vez de complicações no parto. As crianças, cujas mães migraram um pouco antes ou durante a gravidez, corriam o risco mais alto de todos.
"Neste momento só podemos especular sobre as causas, mas a nossa suposição é que os fatores ambientais que têm impacto no desenvolvimento do feto, como o stress, novos hábitos alimentares ou infecções, podem levar ao desenvolvimento de autismo com deficiência intelectual", diz a Dra. Magnusson.
Ao mesmo tempo, os resultados também mostram que, o autismo sem deficiência intelectual (geralmente o síndrome de Asperger) foi menos comum em crianças de pais não suecos, independentemente de quando a mãe tenha migrado para a Suécia. Tal, segundo os investigadores, pode provavelmente ser atribuído ao fato de que pais estrangeiros têm menos tendência a procurar tratamento psiquiátrico para os seus filhos do que oa pais suecos.
"Sabemos muito pouco sobre o autismo, mas vamos continuar a recolher dados sobre estas crianças a descobrir mais sobre as possíveis causas", diz a Dra. Magnusson. "Sabemos que a incidência de perturbações do espectro do autismo está a aumentar fortemente em países de rendimentos altos, provavelmente em grande parte porque os critérios diagnósticos foram alterados, embora não possamos descartar um aumento genuíno."
De todas as crianças examinadas em Estocolmo, cerca de 5.000 tinham recebido um diagnóstico de acordo com os diferentes registos. Ao todo foram incluídos no estudo 589.114 crianças.
Fonte: MedicalNews Today

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