A forma como o cérebro reage de forma diferente ao toque nas pessoas com autismo vai ser objecto de estudo na Universidade de Cardiff (UK) de forma a melhor se perceber como é processado cerebralmente o toque, recorrendo para tal às últimas técnicas de imagem cerebral,.
Sabe-se que as disfunções sensoriais afectam a qualidade de vida das pessoas com autismo. Alguns tipos de toque, sons e movimentos afectam algumas pessoas enquanto outros parecem não notar um som ou cor que os afectam na sua vida diária.
O Dr. McGonigle, que lidera este estudo de dois anos, afirma: “É comum o foco no trabalho na área das perturbações do desenvolvimento e autismo (PEA) incidir nos aspectos sociais e comunicativos. Contudo, existem altas incidências de sintomas sensoriais nas pessoas com PEA. Com uma estimativa de que cerca de 80% das pessoas diagnosticadas padeçam de alguma disfunção sensorial, este é um aspecto que necessitamos de perceber de forma a podermos ter uma imagem mais ampla da perturbação.”
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