As pessoas com síndrome de Williams - conhecido pela sua simpatia e fácil interacção com estranhos – processam a linguagem falada de forma diferente das pessoas com perturbações do espectro do autismo (PEA) - caracterizado por retraimento social e isolamento - concluiram os investigadores do Salk Institute for Biological Studies.
Os resultados da investigação, que serão publicados na próxima edição da Social Cognitive and Affective Neuroscience, contribuirão para gerar hipóteses mais específicas sobre percepção e processamento da linguagem, tanto na síndrome de Williams como nas PEA, bem como os mecanismos fundamentais envolvidos no desenvolvimento da comunicação e das habilidades sociais.
"A língua falada é provavelmente a mais importante forma de interação social entre as pessoas e, talvez não surpreendentemente, descobrimos que a maneira como o cérebro processa a linguagem reflecte os fenótipos sociais contrastantes da síndrome de Williams e das perturbações do espectro do autismo", diz a autora Inna Fishman, Ph . D., neuropsicóloga no Laboratório de Neurociência Cognitiva na Salk, que concebeu o estudo, juntamente com Debra Mills, Ph.D., actualmente “leitor” na Universidade de Bangor no Reino Unido.
PEA e síndrome de Williams são ambas perturbações do desenvolvimento neurológico, mas as suas manifestações não poderiam ser mais diferentes: enquanto os indivíduos autistas vivem num mundo onde os objectos fazem muito mais sentido do que as pessoas, as pessoas com síndrome de Williams são borboletas sociais que chamam pela atenção de outras pessoas.
Apesar da miríade de problemas de saúde, geralmente de baixo QI e graves problemas espaço motores, as pessoas com síndrome de Williams são irresistivelmente atraídos para estranhos, olham atentamente para os rostos das pessoas, lembram-se de nomes e rostos com facilidade, e são imaginativos e hábeis contadores de histórias.
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1 comentário:
Olá, aqui é a Cecília, aluna de Jornalismo da UMinho que há uns meses esteve a entrevistar vocês para um trabalho académico. Passo aqui para deixar um link com a reportagem que fiz com as mães Manuela e Ana Paula. Infelizmente não pude colocar muitas coisas bonitas que recolhi aí na Aia. FOi muito dificil escolher o que era mais importante e colocar na minha edição. O tempo máximo da reportagem era até 10 minutos, eu não podia passar disto.
De qualquer forma, agradeço a todos pela ajuda e carinho. O som está um pouco estourado, mas assim que eu conseguir consertar o meu portatil, vou trabalhar para melhorar. Espero que tudo esteja óptimo por aí e que as crianças estejam a curtir o verão. Eu agora me encontro no Brasil.
- Já está o link:
http://miudosespeciais.wordpress.com/radio/
(é só clicar na setinha)
um abraço, Cecilia
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